Queria poder acompanhar, passo a passo, esse processo mágico que dá poder às palavras, tanto as faladas quanto as escritas, de criar e também de arrasar, em questão de segundos. Logo eu, que gosto tanto delas, que preciso me expressar, quase tanto quanto preciso respirar, não faria isso, hoje. Só analisaria, em silêncio.
Descobri que ele, o silêncio, é a melhor, talvez a única arma contra as palavras destrutivas, pelo menos, no auge da tragédia. Quanto mais palavras se encontram no ar, vindas de lados opostos da questão, mais a ferida se abre, mais sangra, mais dói.
O silêncio também corta, também machuca (eu, fã das palavras, que o diga), mas é preferível, em casos assim.
Lágrimas não falam, ainda bem...por hoje, é só sentir e tentar absorver.
Para quem está em greve, e em guerra com as palavras, eu já falei até demais.
Tivesse força igual
À imensa dor que sentes
Teu grito acordaria
Não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira"
Um comentário:
linda foto completada com um lindo texto!
http://infocasa.blogspot.com
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